segunda-feira, 15 de junho de 2009

O CONSOLADOR


Vinde a mim, todos os que andais em sofrimento e vos achais carregados, eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração e achareis descando para vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Mateus, XI-28-30.


Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perdas de seres queridos, encontram sua consolação na fé no futuro, e na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, pelo contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições pesam com todo seu peso, e nenhuma esperança vem abrandar sua amargura. Eis o que levou Jesus a dizer: "Vinde a mim, vós todos que estais fatigados e eu vos aliviarei".

Jesus, entretanto, impõe uma condição para a sua assistência e para a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição é a da própria lei que ele ensina: seu jugo é a observação dessa lei. Mas esse jugo é leve e essa lei é suave, pois que impõe como dever o amor e a caridade.


Allan Kardec - Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo VI, Item 1 e 2.
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

CONTINUIDADE...


No início o Centro Espírita Nosso Lar atendeu a sua vocação básica, de acordo com os objetivos do Estatuto, o qual estabelecia a premissa de Estudar e Divulgar a Doutrina Espírita.
Isso ocorria em Reuniões habituais de seus Associados.
Todavia, também fazia parte do Estatuto a prática da Caridade em todos os seus sentidos.

Em atendimento ao apelo Social e a prática da Caridade,
a Evangelização Infantil estabeleceu sua necessidade e logo o Centro se tornou também ponto de Reforço Escolar para as crianças do Bairro.

Por falta de um lugar adequado, as Aulas e a Evangelização ocorria em uma Área Coberta ao lado do Salão de Reuniões.
Grandes mesas foram construídas, aos quais também eram usadas na distribuição da SOPA, no próprio local, atividade que permanece até os dias atuais.


As atividades da casa sempre se mantiveram mediante contribuição dos Associados e de Colaboradores, além de recursos arrecadados em promoções diversas. Com isso, diversas atividades eram executadas, como a entrega de Cestas Básicas e comemorações de datas festivas, com a participação das crianças, como o Dia das Mães.

Como o Bairro era extremamente carente e a Infra-Estrutura Pública ainda não atendia a necessidade, estabeleceu-se convênios para promover o Reforço Escolar para as Crianças, mediante uso do limitado espaço físico do Centro Espírita.

Por iniciativa de Associados, numa Segunda Etapa de Construção, foram erguindas três Salas de Aula, na frente do terreno.


Durante vários anos estas Salas foram usadas para o Reforço Escolar e também para a Evangelização Infantil. Nesse período, novos projetos sociais foram estabelecidos, entre eles, o atendimento a Jovens Mães através do Enxoval do Bebê.
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Fez-se necessária uma Terceira Etapa de Construção, onde foi erguida uma Sala para a confecção do Enxoval do Bebê, além da Sala de Secretaria e dois banheiros.

Naquela época os Associados e Frenquentadores deixavam seus veículos expostos a riscos na rua, por falta de espaço adequado para estacionamento. A solução surgiu com a compra de dois terrenos ao lado, os quais foram devidamente murados, propiciando excelente espaço para estacionamento ou futuras construções.

Anos depois o Poder Público propiciou à comunidade novas Escolas e foi cancelado o Convênio de Reforço Escolar. As salas de Aulas passaram a funcionar extritamente ao uso da Evangelização Infantil e Juvenil.
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Atualmente o Centro Espírita viabiliza alguns projetos, visando atendimento social e aproveitamento das Salas.
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Entre os projetos, busca formar uma Oficina de Costura, tanto para ensino, mas também para geração de renda para as pessoas carentes envolvidas e também para o Centro Espírita.
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Em função destes projetos e outras necessidades, o Centro está revitalizando suas atividades, dentro do objetivo de ser útil a Doutrina Espírita, a Sociedade e aos Bairros próximos.
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É por isso que sua presença será sempre bem vinda!
O Centro precisa da ajuda de novos voluntários, mediante a presença e contribuição de espíritas que queiram participar como Associado, Colaborador ou apenas Frequentador da casa, mas que por alguma experiência pessoal, possa ajudar com seu trabalho em todas as atividades.
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Também precisa de doação de materiais e equipamentos. Informe-se, pois talvez algo que apenas esteja ocupando seu espaço, possa ser muito útil para o Nosso Lar.
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Ou mesmo doações em recursos financeiros, os quais serão utilizados na manutenção e execução dos referidos projetos. Pode ser mediante depósito nas Agências do Banco do Brasil, Agência: 2609-3, Conta Corrente: 12832-5 ou repasse entre Bancos, Centro Espírita Nosso Lar, CNPJ: 24.645.111/0001-13.
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Paz em Cristo!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

PRIMEIRA DIRETORIA


O Centro Espírita Nosso Lar foi fundado em 20/11/1988.
A Reunião de Constituição ocorreu na residência do Sr. Denizardo Nogueira da Costa.
Na oportunidade foi eleita a primeira Diretoria:
Presidente: Ariovaldo Rosa Nogueira;
Vice-Presidente: Denizardo Nogueira da Costa;
Primeiro Secretário: Hélio Máximo de Resende;
Segundo Secretário: Nair Pereira de Menezes;
Primeiro Tesoureiro: Antonio Breschigliari Filho;
Segundo Tesoureiro: Mário Antonio dos Santos;
Conselho Fiscal: Durvalina Bezerra da Silva;
Conselho Fiscal: Maria Helena Geraldo;
Conselho Fiscal: Vilma Maia Cintra;
Suplentes: Heloy Rodrigues de Oliveira;
Suplentes: Odorico Lucídio da Costa;
Suplentes: Rosane Escobar;
Departamento Assistencial: Ana Rosa da Costa;
Departamento de Divulgação: Mário Antonio dos Santos;
Departamento Doutrinário: Michel Georges Tannaus;
Departamento da Infância e Juventude: Vago.

Incialmente as atividades começaram em outro endereço, mas depois, por escolha dos Espíritos, foi adquirido o terreno e construída a atual sede, na Rua Teodoro Roosevelt, 490, Vila Novo Horizonte, região da Vila Nasser, Campo Grande MS.
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quinta-feira, 21 de maio de 2009

PORTA ESTREITA


"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela. Que estreita é a porta, e que apertado é o caminho que leva para a vida, e quão poucos são os que acertam com ela!" - Jesus.
(Mateus, VII: 13-14).
A porta da perdição é larga, porque as más paixões são numerosas e o caminho do mal é o mais frequentado. A da salvação é estreita, porque o homem que deseja transpô-la deve fazer grandes esforços para vencer as suas más tendências, e poucos se resignam a isso. Completa-se a máxima: "São muitos os chamados e poucos os escolhidos".
Esse é o estado atual da humanidade terrena, porque, sendo a Terra um mundo de expiações, nela predomina o mal. Quando estiver transformada, o caminho do bem será o mais frequentado.
Allan Kardec - Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XVIII - Item 3.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

CONSIDERAÇÕES SOBRE A MORTE

A TRANSIÇÃO

1) - A confiança na existência da vida futura não exclui as apreensões pela transição desta vida para a outra. Muitas pessoas não temem propriamente a morte, o que temem é o momento da transição. Sofremos ou não ao fazer a passagem? É isso o que as inquieta e com tanto mais razão quanto ninguém pode escapar a esse momento. Podemos deixar de fazer qualquer outra viagem, mas quanto a esta, tanto os ricos como os pobres terão de fazê-la e se ela for dolorosa, nem a posição e nem a fortuna poderiam suavisar a sua amargura.

2) - Ao ver a tranquilidade de algumas mortes e as terríveis convulsões da agonia em outras, já podemos perceber que as sensações não são sempre as mesmas, mas quem pode nos esclarecer a respeito? Quem nos descreverá o fenômeno fisiológico da separação da alma e do corpo? Quem nos relatará as sensações desse instante supremo? Sobre isso, a Ciência e a Religião se calam.

Mas por que se calam? Porque falta a uma e a outra o conhecimento das leis que regem as relações do Espírito com a matéria. Uma pára no limiar da vida espiritual, a outra no da vida material. O Espiritismo é o traço da união entre as duas. Somente ele pode revelar como se opera a transição, seja em virtude das noções positivas que oferece sobre a natureza da alma, seja com as informações dadas pelos que deixaram a vida. O conhecimento do elemento fluídico que une a alma ao corpo é a chave desse fenômeno, como de muitos outros.

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14) - Segundo Parágrafo: O Espírita sério não se contenta em crer: ele crê porque compreende, e só pode compreender recorrendo ao raciocício. A vida futura é então uma realidade que se desenrola incessantemente aos seus olhos. Ele a vê e a toca, por assim dizer, a todos os instantes. A dúvida não pode penetrar na sua mente. A vida corpórea, demasiado limitada, se apaga para ele ante a vida espiritual que se apresenta como a verdadeira vida. Essa a razão da pouca importância que dá aos incidentes do caminho, e de enfrentar com resignação todas as vicissitudes, compreendendo as sua causas e a sua utilidade. As relações diretas que mantém com o mundo invisível elevam-lhe a alma. As ligações fluídicas que o ligam à matéria se enfraquecem. E é assim que vai se operando o desligamento parcial que falicita sua passagem desta vida para a outra. A perturbação que é inseparavável da transição torna-se de curta duração porque, tão pronto atravessou a fronteira logo se reconhece: nada lhe é estranho e ele compreende a sua nova situação.

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Allan Kardec - Livro O Céu e o Inferno - Segunda Parte - Capítulo I

Editora LAKE - Tradução Herculano Pires - 3º Edição.
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